quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Sessão de Encerramento da Campanha Eleitoral Autárquica da Região de Lisboa

Num ambiente de grande entusiasmo e confiança nos resultados da empenhada batalha eleitoral desenvolvida de norte a sul do país, decorreu esta 5ª feira à noite a Sessão de Encerramento da Campanha Eleitoral da Região de Lisboa.

Contando com a presença da maior parte dos candidatos às presidências das Câmaras Municipais dos distritos de Lisboa e Setúbal, tomaram a palavra nesta Sessão a candidata à Presidência da Câmara Municipal de Lisboa e o camarada Garcia Pereira.

Dessas intervenções, editaremos ainda hoje os videos com os aspectos essenciais de cada uma delas.

No final, depois de salientada a forte adesão que as propostas do partido obtiveram por parte do eleitorado popular da capital e dos principais concelhos limítrofes, incluindo o da margem esquerda do Tejo, foi feito um forte apelo para uma ampla e massiça mobilização para assegurar uma expressiva votação nos candidatos do PCTP/MRPP.

No âmbito desse apelo é importante a presença do maior número de militantes, simpatizantes e elementos do povo na acção que esta 6ª feira será levada a cabo, de contacto com a população da capital, e que percorrerá o trajecto que vai do antigo cinema Lis, na Av. Almirante Reis, até à baixa de Lisboa.


Jantar de encerramento da candidatura


quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Agenda da Campanha – Dia 26/09

20H00 - Jantar de encerramento de campanha, na Cervejaria Portvgalia (Av. Almirante Reis - Lisboa).

A candidatura no Instituto Superior Técnico em reunião com a Associação de Estudantes

Joana Miranda reuniu-se hoje com a Associação de Estudantes do INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO (IST), a convite da respectiva associação. Os representantes dos estudantes deste importante polo de uma nova Universidade, resultante da fusão das Universidades Clássica e Técnica, apresentaram as suas propostas, que pretendem que sejam inseridas nos programas autárquicos, para a Habitação (Residências de Estudantes), a Mobilidade, a Segurança , a Cultura e o Desporto. 

Joana Miranda constatou que os anseios e as reivindicações dos estudantes são, no essencial, as mesmas que a candidatura por Lisboa do PCTP/MRPP, reivindicando e propondo que, para resgatar a capital do país do sequestro que lhe foi imposto pela actual e anteriores vereações, será necessário revogar a lei das rendas,  contextualizar a questão transportes no âmbito da Região Especial de Lisboa, uma estratégia há muito avançada pelo partido, o regresso da indústria à cidade, o regresso da população para o centro de Lisboa, a construção de parques e espaços verdes, uma estratégia para uma cultura e  desporto ao serviço do povo.

Propostas que a candidatura apresentou como pontos prementes para que a capital do país volte a ser pertença da sua população e onde os estudantes têm um papel imprescindível a desempenhar, sobretudo contribuindo para a criação de uma massa crítica que foi destruída de forma ardilosa e sistemática pelos sucessivos executivos camarários, liderados por PS e PSD, que a sós ou coligados com todos os partidos que estão ou estiveram no parlamento, aplicaram nas autarquias a política de saque, roubo e destruição que implementam quando estão no governo.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Agenda de Campanha - Dia 25/09

15H30 - Joana Miranda, Candidata à Presidência da C.M. Lisboa, em encontro com a Associação dos Estudantes do Instituto Superior Técnico.

O papel da Mulher na cidade de Lisboa e no país: Um debate enriquecedor e que deve ser prosseguido

A convite da candidata do PCTP/MRPP à Presidência da Câmara Municipal de Lisboa, Joana Miranda, estiveram na passada 2ª feira na Sala Roma do Hotel Roma, em Lisboa, candidatas de vários partidos e listas independentes às eleições autárquicas na capital.

Para além de Joana Miranda, única candidata feminina à presidência da CML, estiveram presentes as candidatas do PSD, Alexandra Duarte, do PAN, Manuela Gonzaga, do BE, Mariana Mortágua e da Plataforma da Cidadania, Aline Gallasch-Hall de Beuvink.

Conforme se expressava na carta convite, o debate destinava-se a discutir problemas específicos das mulheres, suas expectativas e ansiedades, seus direitos, no contexto da capital, podendo, assim as participantes o entendessem, estender-se a temas comuns a todos os cidadãos lisboetas, independentemente do sexo ou orientação social.

Ainda que não houvesse consenso sobre a génese social, política e económica da discriminação a que as mulheres são sujeitas, apesar do regime de paridade (as famosas quotas) a que partidos e plataformas cidadãs, assim como empresas, estão obrigadas a respeitar por lei, o debate foi bastante enriquecedor na medida em que, sem condições prévias de partida, nenhuma das mulheres presentes sentiu qualquer constrangimento em evidenciar as suas opiniões e propostas.

Oportunidade para Joana Miranda defender que a estratégia do PCTP/MRPP para resgatar Lisboa, que passa pelo regresso da indústria à cidade, por uma rede de transportes articulada com concelhos vizinhos – no ambito da Região Especial de Lisboa que sempre defendemos – e uma rede de creches, infantários e lares – de dia ou de residência – para idosos, é a única que aliviaria a carga de trabalho que, normalmente, se abate sobre a mulher trabalhadora que, para além do seu trabalho profissional se vê confrontada no resto do dia com outras tarefas que sequestram o seu direito ao descanso e ao fruir da vida.

Joana Miranda evidenciou, ainda, que a destruição e falta de conservação de jardins, canteiros e árvores a que se assiste por toda a cidade, em nada contribuem para que o merecido descanso e relaxamento a que as mulheres têm direito, tal como os seus companheiros, seja uma realidade, dando como exemplos a destruição e descaracterização do Jardim do Campo Grande, mas também o abocanhar de cerca de 10% do Parque de Monsanto para a construção de eixos rodoviários que exponenciam a entrada caótica e a invasão de Lisboa pelo automóvel.

A assistir e a participar no debate estavam homens e mulheres, tendo alguns dos presentes dirigido questões às candidatas e expressado as suas opiniões, de forma viva e democrática, o que proporcionou um debate ainda mais vivo e uma participação mais activa por parte de todas as convidadas.

Um debate a repetir, certamente! Da nossa parte todos os esforços serão envidados para que no próximo possamos contar, para além das representantes dos partidos neste debate presentes, com mulheres candidatas nas listas do PS e do PCP que, provavelmente por motivos de agenda, não poderam desta vez participar.

sábado, 21 de setembro de 2013

Agenda de Campanha - Dia 22/09

09H30 - Acção de propaganda e contacto com a população, na Feira do Relógio, com a participação de Joana Miranda, Candidata à Presidência da C.M. Lisboa.
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15H00 - Acção de propaganda e contacto com a população, no Jardim da Paiva Couceiro, com a participação de Joana Miranda, Candidata à Presidência da C.M. Lisboa.

Joana Miranda em Alfama

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Agenda de Campanha - Dia 21/09

10H00 - Distribuição de propaganda e contacto com a população, em Alfama, com a participação de Joana Miranda, Candidata à Presidência da C.M. Lisboa.
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15H00 - Distribuição de propaganda e contacto com a população, no Jardim da Estrela, com a participação de Joana Miranda, Candidata à Presidência da C.M. Lisboa. 

Joana Miranda em entrevista sobre os transportes

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Agenda de Campanha - Dia 18/09

A acção de campanha deste dia tem como tema a questão do Porto e a Zona Ribeirinha de Lisboa, abordando também o problema da tentativa de deslocar os contentores para a Trafaria.

Para além da candidata à presidência da Câmara Municipal de Lisboa, Joana Miranda, participarão ainda nas acções de propaganda o camarada Garcia Pereira e o candidato do PCTP/MRPP à presidência da Câmara de Almada - Domingos Bulhão.

14H00 - TERMINAL DE CONTENTORES DE ALCÂNTARA (Rocha Conde de Óbidos).

15H30 - ESTAÇÃO FLUVIAL DE BELÉM - Travessia de barco para Trafaria.

16H00 - TRAFARIA - encontro com populares da Trafaria.

Joana Miranda na estação do Campo Grande

Tempo de Antena do PCTP/MRPP (nº1)

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Agenda da Campanha – Dia 17/09

07H30 - Distribuição de propaganda e contacto com a população na Estação do Campo Grande, com a participação de Joana Miranda, Candidata à Presidência da C.M. de Lisboa.
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17H30 - Distribuição de propaganda e contacto com a população na Estação de Comboios do Rossio, com a participação de Joana Miranda, Candidata à Presidência da C.M. de Lisboa.

Joana Miranda em campanha no Metro de Lisboa...

Joana Miranda, candidata do PCTP/MRPP à Presidência da Câmara Municipal de Lisboa, acompanhada por membros da candidatura do partido às autarquias da capital, entre eles Luís Franco, secretário-geral do nosso partido e presidente do SINDEM (Sindicato da Manutenção do Metro), percorreu algumas estações do Metro.

Entrando na estação de Arroios, na linha verde, fez o percurso nesta linha até à estação do Campo Grande onde transitou para a linha amarela, até à estação da Cidade Universitária. Ao longo destes trajectos, utilizados diariamente por milhares de trabalhadores e elementos do povo, foram feitas denúncias importantes. 

Denúncias que realçaram a falta de segurança existente na rede do Metropolitano de Lisboa, o número reduzido de carruagens na linha verde, o tempo de demora que decorre entre a passagem de composições, a falta de comodidade. 

Um dos exemplos referentes à mobilidade, ou falta dela, é o da estação da Cidade Universitária que deveria servir o Hospital Santa Maria, mas que, além de estar longe da referida unidade hospitalar, não possui elevadores ou escadas rolantes, a exemplo do que sucede em muitas das estações do metro de Lisboa. Pessoas com cadeiras de rodas ou outras limitações, de visão ou locomoção, vêm-se impedidas de utilizar este tipo de infraestrutura e rede de transporte.

Joana Miranda teve o ensejo, durante todo o percurso, de enfatizar a necessidade em aplicar uma nova política de transportes, desde há muito defendida pelo PCTP/MRPP, política que tem de passar pela municipalização das empresas de transportes públicos na cidade  e um  sistema integrado de transportes na área da Região Especial de Lisboa, uma região que vai de Torres Vedras a Setúbal.

A nossa candidata teve uma a palavra de apreço e apoio à luta que os trabalhadores do Metro têm travado com denodo, coragem e grande esforço em defesa dos seus direitos e contra o roubo nos salários, mas também por uma rede de transportes públicos eficazes, eficientes, seguros, cómodos e com um preço em conformidade com os parcos recursos económicos do povo e de quem trabalha.



domingo, 15 de setembro de 2013

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Agenda da Campanha – Dia 14/09

11H00 - Visita ao Jardim da Parada, com a participação de Joana Miranda, Candidata à C.M. de Lisboa.
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16H30 - Visita à Vila Dias, Freguesia do Beato, com a participação de Joana Mirada, Candidata à C.M. de Lisboa.

O Porto de Lisboa

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Agenda da Campanha – Dia 12/09

17H30 – Trienal de Arquitectura de Lisboa na Praça da Figueira, com a participação de Joana Miranda, Candidata à Presidência da C.M. de Lisboa.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Agenda da Campanha – Dia 11/09

18H30 – Debate “Lisboa e a Europa” na Universidade Autónoma de Lisboa, com a participação de Joana Miranda, Candidata à C.M. Lisboa.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Agenda da Campanha – Dia 09/09

14H00 às 17H00 – Encontro de mulheres candidatas às Câmaras Municipais no Centro Maria Alzira Lemos, Casa das Associações – Lisboa, com a participação de Joana Miranda, Candidata à Presidência da C.M. de Lisboa e de Maria Manuela Parreira, Candidata à Presidência da C.M. Montijo.

Para chegar:
Centro Maria Alzira Lemos - Casa das Associações
Parque Infantil do Alvito
Estrada do Alvito, Monsanto - Lisboa

De autocarro:
724: Alcântara - Cç. Tapada - Pontinha (Paragem: Parque Infantil)
711: Terreiro do Paço - Alta Damaia (Paragem: Cruz Oliveiras)
723: Desterro -Algés (Paragem: Alto dos Moínhos ou Cruz Oliveiras)

De carro:
Parque Infantil do Alvito, Estrada do Alvito, Monsanto: Pode consultar o mapa aqui.

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21H00 - Debate na TVL, com a participação de Joana Miranda, Candidata à Presidência da C.M. de Lisboa. 

domingo, 8 de setembro de 2013

Eleições Autárquicas em Lisboa: Um desafio à transparência e à verdade!

Apesar de já estarmos em pré campanha, o que é certo é que será somente no próximo dia 17 de Setembro que, oficialmente, terá início a campanha eleitoral autárquica. Altura para referenciar o facto de que, em Lisboa, PS e PSD, não tendo sido os únicos – porque outros partidos com eles estiveram coligados -, mas tendo sido os principais partidos a gerir o executivo da Câmara Municipal de Lisboa, quando confrontados com as denúncias da candidatura do PCTP/MRPP sobre essa gestão,  e com as nossas propostas, utilizam frequentemente o argumento da legitimidade eleitoral

A esses senhores, a quem desde já dizemos que não possuem a legitimidade que reclamam, pois estão a executar uma política absolutamente antagónica aquela com que se apresentaram ao sufrágio dos cidadãos de Lisboa, lançamos um desafio, agora que se vai iniciar a campanha eleitoral. Sejam honestos e transparentes – atributos de que tanto gostam de se gabar e que exigem aos outros - e digam aos lisboetas, aos eleitores que se candidatam para:

Prosseguir a expulsão de mais cidadãos de Lisboa, a um ritmo de 10 mil por ano, que é o que têm feito ao longo de mais de 3 décadas  sendo que tal política – que ambos executam – levou a que Lisboa tivesse perdido mais de metade da sua população desde o 25 de Abril de 1974

continuar a apadrinhar e a favorecer os grandes grupos da especulação imobiliária e o pato bravismo, destruindo instrumentos que poderiam servir de travão à especulação imobiliária como é o caso da EPUL, ou aceitando projectos como o da Colina de Santana, que levará – se vier a ser executado – à destruição impiedosa, não só de centros hospitalares de referência e absolutamente necessários para assegurar a saúde a que os cidadãos de Lisboa têm direito – como são os Hospitais de S. José, Santa Marta, Capuchos, Instituto Oftalmológico Gama Pinto e Desterro – como levaria à destruição do património arquitectónico e cultural das instalações em que eles se encontram, assim como as do já desactivado Miguel Bombarda, para, nesses locais instalar condomínios de luxo, favorecendo, uma vez mais, a especulação imobiliária e o pato bravismo e assegurando a prossecução de uma estratégia de tornar Lisboa uma cidade de ricos, da qual são expulsos os pobres.

Quanto a espaços verdes, dizerem aos lisboetas que vão continuar a apostar no despedimento de mais jardineiros e cantoneiros altamente qualificados, entregando a manutenção dos jardins, árvores e canteiros da cidade a empresas que mais não são do que operadoras de moto-serra interessadas apenas no lucro e que, criminosamente, cometem autênticos arboricídios por essa cidade fora, como são disso exemplo os plátanos da Av.da Liberdade, os jacarandás da Rosa Araújo ou as árvores da Ribeira das Naus e da Rua Pascoal de Melo, entre muitíssimos outros criminosos exemplos. Digam aos lisboetas que vão prosseguir com a arrogância e prepotência que tem caracterizado o modelo de direcção e de gestão de ambos, a criminosa destruição do Parque de Monsanto que, desde que vocês se alcandoraram no poder, já perdeu mais de 10% do seu perímetro florestal e natural, e o abandono e degradação evidentes dos jardins e parques da cidade (sugerimos uma visita ao Parque Silva Porto – vulgo Mata de Benfica – e ao Campo Grande, entre muitos outros degradantes exemplos, como é o Jardim Constantino)

Digam-lhes ainda que nada continuarão a fazer para assegurar que o povo de Lisboa possa fruir, de novo, da sua relação com o rio, sequestrado por uma estrutura absolutamente feudal, como é a Administração do Porto de Lisboa, assim como lhes devem explicar o denodo com que apostam numa exagerada dimensão para um porto de turismo, roubando muitos quilómetros de porto a terminais de contentores capazes de gerar uma receita infinitamente superior à que se estima no vosso projecto para esse porto de turismo

Evidenciem aos lisboetas que prosseguirão na execução dos PDMs que elaboraram para se assegurar de que a indústria e serviços altamente qualificados tivessem sido, e continuem a ser, sistematicamente expulsas da cidade, fazendo com que esta tenha perdido mais de 50% do seu PIB e hoje tenha de recorrer à burocracia e à repressão para assegurar as receitas necessárias

Expliquem aos lisboetas, já agora, porque é que não existe uma política camarária de transportes que, em articulação com os concelhos vizinhos onde vivem muitos dos trabalhadores que vêm trabalhar para Lisboa e que a eles depois têm de regressar, assegure uma rede de transportes eficaz, eficiente, segura e confortável, exigindo a municipalização dos mesmos

Expliquem, ainda, porque é que há cada vez mais casas em Lisboa, mas cada vez menos habitação a preços comportáveis para a juventude e para as famílias carenciadas. Assim como, porque é que, recebendo a autarquia dinheiro a fundo perdido da União Europeia para a recuperação de bairros populares e bairros camarários, depois de realizar essas obras, vem aumentar exponencialmente as rendas a quem lá habita. Ou, ainda, expliquem porque é que preferem cobrir a imensidão de edifícios e prédios degradados em Lisboa com monumentais panos em vez de prosseguirem uma política que leve à sua reabilitação e aproveitamento.

Expliquem porque é que se opõem – PS e PSD, mas não só - à aprovação de uma nova Lei dos Solos, que permita ao município deitar mão e tomar posse de todos os solos urbanos que estejam a ser alvo e objecto de especulação. É que, a municipalização dos solos urbanos, para além de um meio de combate à especulação imobiliária, permite a elaboração de PLANOS MUNICIPAIS transparentes e que sirvam as populações, planos que tem de ter como objectivo servir as populações e permitir a construção, preservação, reabilitação e disponibilização de habitações condignas a preços acessíveis para todos os habitantes.

Expliquem porque é que rejeitam a fixação de um prazo máximo – por exemplo 6 meses – para que os senhorios e proprietários de todas as casas actualmente DEVOLUTAS, as façam entrar, por venda ou arrendamento, no mercado da habitação e, caso tal não se verifique, se proceda à colocação de tais casas numa BOLSA DE ARRENDAMENTO criada pela Câmara e subsequente atribuição, mediante concurso, do arrendamento das mesmas, com rendas limitadas, a jovens e famílias carenciadas.

Expliquem tudo isto, sem as manipulações ou mentiras a que habitualmente recorrem, a ver se os lisboetas continuam a votar em vós. É este o singelo desafio que, daqui, vos lançamos.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Candidatura à Predidência da Câmara Municipal de Lisboa reune com direcção do Sindicato dos Estivadores

Uma delegação da candidatura autárquica do PCTP para Lisboa, encabeçada por Joana Miranda, candidata à presidência da Câmara Municipal da capital, teve esta tarde um encontro com o presidente do Sindicato dos Estivadores, Trabalhadores do Tráfego e Conferentes Marítimos do Centro e Sul de Portugal, António Mariano.

Um sindicato com uma forte tradição de luta, consciente de que só através de uma luta dura e prolongada os trabalhadores seus associados verão atingidos os seus objectivos e justas exigências. Um sindicato filiado no International Dockworkers Council (IDC), com sede em Barcelona que, do ponto de vista histórico, sempre teve um papel decisivo e determinante nessa luta.

A conversa entre Joana Miranda e António Mariano girou em torno de vários e candentes temas, entre os quais o da íniqua lei do trabalho portuário, tendo ficado perfeitamente realçado o facto de ela visar a precarização do trabalho e a imposição de salários baixos, ao nível dos praticados em 1979, sem que, quer a Administração do Porto de Lisboa (APL), quer a Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) esbocem qualquer acção no sentido de contrariar a aplicação de uma lei que, segundo o sindicato, está a prejudicar o movimento no porto de Lisboa, obrigando ao desvio de navios para outros portos.

A nova lei do trabalho portuário já teve como consequência, este ano, o despedimento de 18 trabalhadores em Janeiro e mais 29 em Junho, no total de 47 trabalhadores! Assiste-se ao despedimento de parte dos trabalhadores para que a entidade patronal possa impôr aos que permanecem ao serviço trabalho escravo. E todas as entidades da tutela adoptam a postura de lavar as mãos como Pilatos!

Mais preocupante é assistir à manobra de falência anunciada da empresa que funciona como uma POOL para a contratação de estivadores e outros trabalhadores portuários – ao estilo de empresa de trabalho temporário – para dar lugar a outra empresa, provavelmente com os mesmos sócios ou com os seus testas de ferro, com o objectivo de levar a baixar os salários, que hoje se situam entre os 800 e os 1700 €, consoante a antiguidade do trabalhador, para níveis de 500 €… e sem qualquer vínculo!

Outra ameaça que paira no horizonte são os sindicatos amarelos e traidores que os 3 grandes grupos que exploram os portos em Portugal, estão a criar ou a tentar criar. Em Sines, um grupo originário do estado de Singapura, a PSA, e em Setúbal, Lisboa, Figueira da Foz e outros portos, outras duas empresas, uma dos herdeiros do coronel Figueiredo, a ETE, e a MOTA ENGIL. Sendo que, esta última, que havia comprado o grupo TERTIR, tem hoje praticamente o monopólio desta actividade.

Sendo que Lisboa possui um porto que está aberto 365 dias por ano e 24 horas por dia – e é, ademais, um porto de águas profundas – existe hoje um entendimento sobre a necessidade de exponenciar e tornar mais eficaz e eficiente o potencial económico do mesmo, mas não se aceita um projecto que pretende afectar uma frente onde possam atracar 6 a 7 navios de cruzeiro, isto é, abrangendo uma área de vários quilómetros, com uma rentabilidade inferior à actividade de transhipment, onde um armador chega a pagar 300 € por cada operação (de carga e de descarga).

Onde, actualmente se verifica um tráfego de 500 mil contentores por ano, mas é sabido que, se fossem criadas outras condições, Lisboa teria capacidade para lidar com um milhão de contentores anualmente!

De realçar, ainda, o facto de, sendo diminuída ou eliminada a actividade e o número de terminais para contentores – neste momento existem seis em Lisboa – acontecerá o que há uns anos sucedeu num popular bairro ribeirinho de Lisboa. Os bairros circundantes a esses terminais perderão vida, comércio e economia que os trabalhadores desses terminais proporcionavam, à semelhança do que aconteceu, por exemplo, ao Bairro de Alfama.

Por outro lado, sendo que é a muitos desses terminais que chegam as mercadorias que abastecem a cidade de Lisboa, a sua economia e as necessidades dos seus habitantes, isso traduzir-se-ia na deslocação das mesmas para outros terminais e portos o que, devido aos custos dos transportes, dos transbordos, etc., teria dramáticos reflexos na carestia de vida e na diminuição dos rendimentos dos trabalhadores lisboetas.

Nesta produtiva reunião de trabalho ficou evidenciado que, se é certo que a atribuição da gestão do porto de Lisboa e toda a frente ribeirinha da capital, ao município, não resolveria, por si só, a questão política de fundo que se prende com a estratégia política e o paradigma de economia que cada classe ou conjunto de classes deseja para Portugal, o que é certo é que essa exigência é condição para que se possa implementar, para Lisboa, o modelo, o paradigma de economia, daqueles que defendem a recuperação do tecido produtivo destruído pela política de bloco central levada a cabo, nas últimas décadas, por PS e PSD, com o CDS pela trela.

Ficou absolutamente claro que Lisboa pode e deve constituir-se como um contra poder que force ao derrube deste governo de traição nacional, levando à constituição de um governo democrático patriótico cujas primeiras medidas seriam a recusa do pagamento de uma dívida que não foi contraída pelo povo, e que o povo dela em nada beneficiou, a nacionalização da banca e de todas as empresas e activos estratégicos, a aplicação de um plano de investimentos criteriosos e o aproveitamento da posição geoestratégica de Portugal.

Plano que, seguramente, passaria pela recuperação e reapetrechamento de grande parte dos nossos portos e da ligação entre si por uma ferrovia em bitola europeia que, depois, ligaria em T, à rota tradicional da emigração, isto é, Vilar Formoso, Santander, Irún, fazendo de Portugal o porto de entrada e saída de mercadorias, de e para a Europa, por excelência, com toda a actividade e riqueza económica que tal posição aportaria.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Os emplastros!

O emplastro é normalmente aquele personagem inconveniente que aparece na fotografia sem ter sido convidado, ora estragando o enquadramento, ora provocando o riso quando o objectivo a retratar é para ser levado a sério.

O mais famoso dos emplastros, o rei, é uma figura produzida pela Invicta, a magnífica cidade do Porto que, mais recentemente, se decidiu internacionalizar e até na capital já de vez em quando aparece.

Nestas eleições autárquicas, muito provavelmente querendo tirar partido da simpatia que  o povo tem nutrido pelo emplastro do Porto, PSD e PS decidiram criar os seus próprios emplastros. Assim, não há cartaz a promover candidato a junta de freguesia da capital que por detrás não tenha o emplastro Costa ou o emplastro Seara, consoante o candidato integre as listas do PS ou do PSD, com uma tão sorridente quanto hipócrita fronha.

A diferença é que o emplastro da Invicta é uma figura genuína, que cria empatia junto do povo, pois não faz mal a ninguém e dispõe bem. Ao contrário dos emplastros Costa e Seara, cujos partidos – PS e PSD – ,devido à ideologia e programa político que vêm defendendo desde que estão à frente do executivo camarário de Lisboa – há mais de 30 anos - , à vez, a sós ou coligados, foram responsáveis pela expulsão de mais de metade da população da cidade de Lisboa, sua desertificação, abandono e degradação.

A política dos partidos de que ambos são proeminentes figuras, é a responsável pelo sequestro da capital ao interesses dos grandes grupos imobiliários e do patobravismo, da invasão do automóvel, da caça à multa e imposição de toda a sorte de taxas e emolumentos, como alternativa às receitas que a indústria e a actividade económica produtiva, que eles se encarregaram de destruir com os seus PDMs, geravam.

Destes emplastros o povo, e em particular os lisboetas, não precisa. Mais, para que o objectivo de tornar estas eleições um plebiscito que leve ao derrube deste governo de traição nacional se torne uma realidade, há que isolar e denunciar estes personagens como integrando as forças políticas que assinaram o memorando de entendimento com a tróica germano-imperialista que subjuga o nosso povo e agrava as suas condições de vida, provocando mais desemprego, fome e miséria e comprometendo a independência nacional.

Sobre os emplastros comprometidos com o objectivo de fazer o povo pagar uma dívida que não contraiu e da qual não retirou qualquer benefício só pode haver uma atitude...fogo nas peças!

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Faleceu António Sampaio

Faleceu ANTÓNIO JOSÉ ALMEIDA SAMPAIO, candidato pelo partido às listas na Assembleia Municipal e na Freguesia de Alcântara, Lisboa. Contava 63 anos.

A perda repentina deste nosso camarada fere-nos sobremaneira, enviamos assim as nossas sentidas condolências aos seus familiares e amigos. Será sempre lembrado.

A Candidatura de Lisboa do PCTP/MRPP,